Super Nintendo Entertainment System - SNES |
Super Nintendo Entertainment System (também
conhecido como Super Nintendo, SNES e no Japão como Super Famicom), é um
videogame lançado pela Nintendo em 1990 no Japão, 1991 nos EUA e 1992 na
Europa. Seu código de modelo é SNS-001 e quando foi lançado para outros países
e regiões, o código recebia a adição da sigla do país ou região.
O console utiliza uma CPU 65C816
de 16 Bits com uma freqüência de 3,58, 2,68, ou 1,79 MHz, que ocasionava
constantes slowdowns em vários jogos.
O sucesso de sua venda foi
superior a 50 milhões de unidades por todo o mundo. O SNES foi oficialmente
descontinuado em 1999 nos Estados Unidos, e em Setembro de 2003, no Japão.
O Super NES e Super Famicom foram
lançados com apenas alguns jogos, mas esses jogos foram bem recebidos no
mercado. No Japão, apenas dois jogos. Os dois jogos no lançamento foram Super
Mario World e F-Zero. O primeiro, estrelado pelo mascote Mario, costumava
acompanhar o console nas vendas e contabilizou 20 milhões de cópias. O segundo
contabilizou 2,85 milhões e deu início a mais uma série da Nintendo. Na América
do Norte, Super Mario World e outros títulos iniciais incluindo F-Zero, Pilotwings (ambos demonstraram
a capacidade de renderização pseudo-3D do console "Mode 7"), SimCity
e Gradius III.
História
Tudo começou quando a NEC decidiu
competir com o famoso NES. Sendo assim, lançou o videogame TurboGrafx-16 em
Outubro de 1987. Já a SEGA, lançou o videogame Mega Drive em 1988.
Como os dois videogames tinham
processadores de 16-bits, mais avançados que o famoso NES, a Nintendo decidiu
unir as forças para lançar um videogame com novo sistema, sendo assim o
sucessor do Nintendo (Famicom no Japão) batizado com o nome de Super Nintendo
(Super Famicom no Japão).
Fora lançado ao fim de 1990 no
Japão, nos EUA em Novembro de 1991 e depois em 1992 na Europa.
A versão européia do console
(lançado em 1992) é visualmente idêntica ao modelo japonês. O controle também é
praticamente idêntico, com botões coloridos. Porém na Europa o sistema de cores
do console é PAL, enquanto no Japão é SECAM e Estados Unidos é NTSC.
No Brasil, chegou oficialmente
apenas no fim de 1993, lançado pela Playtronic (uma joint-venture entre duas
empresas, a Gradiente e a Estrela), representante oficial da Nintendo no país
na época. Já em versão transcodificada para PAL-M. Inclusive sendo fabricado
por muitos anos em Manaus, até a saída da Gradiente do ramo, em 2003.
A Nintendo garantiu seu sucesso
no Japão especialmente por manter velhos parceiros, como Capcom, Konami, Tecmo,
Square, Koei, Midway e Enix, que mantinham a exclusividade da Nintendo de
séries como Mega Man, Final Fantasy e Dragon Quest. Nos Estados Unidos, o Super
NES começou cambaleando, mas logo ultrapassou em vendas seu principal
concorrente, o Mega Drive, graças a jogos como Super Mario World, The Legend of
Zelda: A Link to the Past, Street Fighter 2, Super Metroid, Mortal Kombat, e os
jogos das séries Final Fantasy, Dragon Quest e Donkey Kong Country.
O Super NES, foi sucedido pelo
Nintendo 64 em 1996 pela Nintendo.
Atualmente, utilizando emuladores
como zSNES, Snes9X e uosnes, é possível emular os jogos de Super Nintendo no
computador, com desempenho semelhante (Não perfeito e nem superior, porém com
algumas vantagens, como Save State) ao console original.
Versões
Versão Americana |
Versão Japonesa |
Versão Europeia |
Super Famicom JR. |
SNES Model 2 |
Todas as versões do Super NES são
predominantemente cinzas, embora o formato possa diferir. A versão original
norte-americana possui dois interruptores roxos e um cavidade pressionável
cinza-médio para ejetar cartuchos. As versões européia e japonesa são mais
arredondadas, com botões e teclas rosa-choque. O norte-americano SNES 2 e o
japonês Super Famicom Jr. são, ambos, menores e com contorno arredondado.
Entretanto, os botões do SNES 2 são roxos enquanto os do Super Famicom Jr. são
cinza-escuro.
Todas as versões possuem o
encaixe para cartucho na parte superior, embora o formato deles sejam
diferentes para se adequar a formatos distintos de cartucho. O conector possui
62,36 encaixes, entretanto muitos cartuchos utilizam apenas os 46 centrais.
Todas as versões incorporam também duas portas de sete pinos para controles na
parte frontal e uma saída para fonte de alimentação e uma para multi-conexão
HDMI da Nintendo na parte traseira. O multi-conector é o mesmo usado mais tarde
no Nintendo 64 e no GameCube e pode transmitir sinais RF, RGB, S-Video e vídeo
composto.
Controle
Seu formato básico incluía um
direcional digital, 4 botões em cruz (A, B, X e Y), 2 botões na parte superior
(R e L) e 2 botões ao centro (START e SELECT).
Foi o primeiro controle a trazer
"botões de ombro" (shoulder buttons) nas bordas, chamados L e R
(L''eft e R''ight - Esquerda e Direita). Geralmente são usados para movimentar
a câmera de jogo, mas também possuem outras funções dependendo do jogo em questão. Todos os
consoles seguintes copiaram esses botões.
Havia também uma peculiaridade
nos botões em cruz. Os
superiores (dado a inclinação da cruz), Y e X, possuíam formato côncavo,
enquanto os inferiores convexo. Tal formato tornava a jogabilidade mais
prazerosa em jogos como Super Mario World e Donkey Kong Country, em que o botão
superior Y ficava permanentemente pressionado para dar velocidade, e o botão
inferior era usado simultaneamente para outras funções.
A versão japonesa/européia do
aparelho traz os botões em cruz em quatro cores diferentes: verde, azul,
amarelo, vermelho, respectivamente aos botões Y, X, B e A, enquanto na versão
norte-americana, os botões côncavos Y e X tinham coloração lilás e os botões
convexos B e A azul marinho.
Especificações Técnicas
CPU
Western Design Center
CMD/GTE 65C816 customizado(CISC)
Frequência de clock:
1.79MHz, 2.68MHz ou 3.58 MHz (variável)
1.79MHz, 2.68MHz ou 3.58 MHz (variável)
Barramento:
16 bits
GPU
Frequência de clock:
16 Bits
16 Bits
Memória de vídeo (Video RAM): 1 Megabit (128 KB)
Resolução: 512 pixels x 448 pixels; 256 x 224
Paleta de cores: 32 768 cores
Número máximo de cores na tela: 256
Tamanho máximo dos sprites: 128 x 128 pixels
Número máximo de sprites: 128 sprites
Áudio
Sony SPC700
8-Bit para controlar a DSP – clock 1.024MHz
Memória de som (Audio RAM): 0.5 Megabit (64 KB)
PCM (Pulse Code Modulator): 16-Bit
Som estéreo digital
Mídia
Capacidade Normal:
Cartucho 4MB+
Memória (RAM) Cache para o processador principal: 1 Megabit
(128 KB)
Resposta do controle: 16 ms
Adaptador: entrada – 120 VAC, 60Hz, 17 Watts
Adaptador: saída – 10 VDC, 850ma (NTSC), 9 VAC (PAL)
Sistema de cores: NTSC (60Hz): EUA, Japão; PAL (50 Hz):
Europa; PAL-M: Brasil;
Periféricos
O Super NES teve muitos
acessórios:
Super NES Mouse: lançado em 1992, é
bastante semelhante a um mouse comum utilizado em computador. Tem
dois botões e vem com um mousepad rígido para suporte. É ligado na mesma
entrada do controle comum, e compatível com dezenas de jogos para Super NES. O
mais conhecido deles é Mario Paint.
Super Scope: arma de luz semelhante ao
Nintendo Zapper do NES, foi lançada em 1992. Uma inovação sem fio e com mira
telescópica.
Super Game Boy: adaptador que permite jogar
cartuchos de Game Boy no SNES. Alguns inclusive com suporte a cores.
Satellaview: modem exclusivo do Japão,
inserido na parte de baixo do console. Funcionou de 1995 a 2000.
Chips auxiliares
Os chips vinham em alguns
cartuchos e faziam uma grande diferença nos jogos, melhorando
significativamente a parte gráfica e sonora:
Super FX: Utilizado em Star Fox (o primeiro jogo
eletrônico para video-game totalmente em três dimensões), Stunt Race FX e
Vortex, que foram os primeiros jogos da história do video-game a funcionarem
realmente em três dimensões;
Super FX2: Utilizado em Doom e Yoshi's
Island;
Nintendo SA-1: Utilizado em Super Mario RPG,
incrementando o efeito gráfico 3/4;
Cx4: Utilizado em Megaman X2 e Megaman X3;
DSP: Utilizado em Super Mario Kart
e Pilotwings;
DSP-4: Utilizado em Top Gear 3000;
S-DD1: Utilizado em Street Fighter Alpha
2 e Star Ocean.
A Nintendo planejou um periférico
de CD para o Super NES que iria se chamar Play Station (assim como o Sega CD
para o Mega Drive), mas as negociações com Sony e Philips não funcionaram e as
duas lançaram os próprios consoles baseados nos periféricos não lançados:
PlayStation e CD-i respectivamente.
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